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Avaliações CAPES: NOTA 07

 

A avaliação do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG) é conduzida pela CAPES e tem a participação da comunidade científica.

O objetivo é de referendar a qualidade dos programas de pós-graduação, fomentar a pesquisa e distruibuir bolsas de estudos.

As notas vão de 1 a 7, os avaliados com conceitos 6 e 7 apontam alto padrão internacional de desempenho, para programas de doutorado.

Segue abaixo as últimas avaliações realizadas pela CAPES:

 Avaliação CAPES triênio 2007-2009 

 Avaliação CAPES triênio 2010-2012

Avaliação CAPES quadrienal 2013-2016

 

Autoavaliações do Programa

O Programa de Cardiologia participou de duas autoavaliações. Uma foi realizada pela USP com o apoio dos coordenadores, e outra pelos membros da comissão coordenadora.

O Programa já tem por tradição, sempre que finaliza o ano, fazer o fechamento do lançamento de toda a sua produção intelectual na Plataforma Sucupira, planilhar e apresentar aos seus orientadores. Nesta planilha constam: bolsistas de produtividade em pesquisa do CNPq; fluxo de discentes, alunos de iniciação científica e pós-graduação, bolsistas; e a produção intelectual, com pontuação nos estratos e quais tem a participação de egresso e discente. Nesta apresentação em reunião, a partir do resultado apresentado, são traçadas as metas anuais e quadrienais.
Em 2017 e 2019 aconteceram duas avaliações, de cunho quantitativo e qualitativo, de todos os programas de pós-graduação da USP.
Estas avaliações organizadas pela Pró-Reitoria da USP, foram uma boa oportunidade para realizar reflexões e aperfeiçoamentos nos programas de pós-graduação da USP. As avaliações foram realizadas por ferramentas de análise quantitativa e qualitativa. O preenchimento e análise dos dados qualitativos teve a participação dos orientadores, coordenadores dos programas, avaliadores e relatores do Conselho de Pós-Graduação.
Os coordenadores informaram as diretrizes dos programas para os anos seguintes, por meio de plano de metas e ações, e a forma de acompanhamento dos seus egressos. A seguir, os orientadores preencheram a ferramenta para a Análise Qualitativa, informando a sua melhor produção acadêmica dos últimos dois anos com a participação de aluno e/ou egresso. Esta pode ser publicação, participação em congressos, patentes, prêmios, desenvolvimento de políticas públicas, etc.
Também, com o objetivo de fazer uma avaliação mais detalhada, em 2020, a Comissão Coordenadora do Programa reuniu-se para realizar a autoavaliação do Programa. Foram eleitos tópicos denominados relevantes para análise do programa, enviados a todos os membros da comissão inclusive os membros discentes. Foi construído um clima favorável à autoavaliação, com autonomia de expressão dos participantes. Entende-se hoje que a finalidade dos programas de pós-graduação não é apenas a produção de conhecimento, mas também a formação discente. Portanto, a avaliação deve captar essa dimensão, que é essencialmente um processo e não só um produto. Assim, a autoavaliação buscou assegurar a proximidade entre avaliador e avaliado. A autoavaliação possibilita uma reflexão sobre contexto e políticas adotadas, além da sistematização dos dados que levam à tomada de decisão.

a. Ferramentas e processos utilizados;
Foi criada uma planilha por meio de link da web, e enviada a todos os componentes da comissão. Cada um de maneira individual preencheu com sua visão e planejamento sobre o programa. Após receber todas as fichas de avaliação, a coordenação do programa uniu todo o material, e em uma reunião com todos, uniformizou a avaliação até chegar a uma análise final.

b. Proposta pedagógica;
A comissão analisou a proposta do programa de cardiologia, e considerou muito boa. Avaliou a infra-estrutura, as linhas de pesquisa, as disciplinas oferecidas e a produção científica. Há uma clara integração entre corpo docente, instituição e produção discente. O programa tem como foco a formação do aluno, a produção do aluno e o impacto na sociedade. A renovação do corpo docente com jovens pesquisadores é exemplo de estímulo a qualificação dos alunos, que o nosso programa tem estimulado.

c. Fluxo discente e egressos;
A comissão avaliou a aprendizagem do aluno, e considerou muito boa. Os alunos são avaliados continuadamente por meio de seminários científicos, de avaliações individuais e coletivas e do exame de qualidifcação. O fluxo discente e de egressos foi considerado muito bom, com regularidade do número de matriculares, de teses defendidas e de dados sobre egressos. O programa melhorou ainda mais as ferramentas de acompanhamento dos egressos.

d. O corpo docente está em sintonia com o objeto de formação;
A autoavaliação considerou o corpo docente como de alta qualidade. O regulamento do programa foi renovado no último quadriênio, de forma a cobrar com regularidade produção científica, engajamento com o programa, envolvimento direto com a produção discente e com a formação dos alunos. O professor é avaliado sempre ao final de cada disciplina por um formulário anônimo que os alunos enviam ao programa. Tais métricas são passadas ao professor e cobradas prospectivamente quanto a melhorias.

e. Impacto da produção científica
A comissão julgou muito boa a produção científica. Chamou atenção para a relevante produção do programa, o grande envolvimento do corpo discente na maioria da produção discente e a relevância dos estudos para a sociedade. Mesmo durante a pandemia pela COVID-19, não houve impacto negativo na produção. Cada vez mais fica claro a mudança de foco para a produção discente e qualidade de formação do aluno.


Resumo da autoavaliação: o programa nos últimos 8 anos avançou muito no acompanhamento dos egressos, no foco na formação do aluno, na integração com a Universidade, nas políticas da Universidade e CAPES, e sempre mantendo o foco na internacionalização e na inclusão. O Dinter Cardiologia-UFPB é um exemplo para esse próximo quadriênio, com o compromisso do nosso programa em estimular a formação discente e a renovação da universidade.